O atentado contra Benazir Bhutto, ex-premiê Paquistanesa e principal opositora ao ditador Pervez Musharraf, representa o resultado da política externa norte-americana na região o Oriente Médio.
Musharraf, ditador aliado de George W Bush, supostamente se empenha em combater as milícias fundamentalistas que a cada dia aumentam suas hostes com a população miserável do país. Contudo, as forças de segurança do país não foram eficientes em impedir que estas mesmas milícias realizassem dois atentados contra a Bhutto. O primeiro, em outubro, logo após seu retorno do exílio, deixou mais de 200 mortos. O segundo, hoje, além de tirar a vida da primeira mulher e chefiar um país islâmico, deixou mais 16 mortos.
Sempre houveram indícios de que Musharraf fazia corpo mole no combate às milícias. Agora ficou claro. Elas prestaram seu papel de, com o uso da ignorância, impedir o avanço democrático naquele país, potência nuclear e pedra de toque na estabilidade da região.
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