O caos que toma conta do serviço de saúde em Belém tem sido pauta dos noticiários locais. No Record em Alerta de hoje, por exemplo, longas matérias mostraram o caos em que se encontram os Hospitais Municipais de Pronto Socorro. OAB e Sindmepa fizeram vistorias e constataram que o quadro é grave em duas unidades de saúde - Marambaia e Guamá – e as Casas de Saúde Mental.
Mas o que esperar de um município que, em quase três anos de governos, teve apenas um secretário de saúde titular (ou melhor, uma secretária, Cleide Fonseca), que atuou por apenas seis meses, sendo no restante do tempo foi substituído por outros 5 secretários interinos? O que esperar de uma secretaria onde o último secretário interino era cotidianamente desautorizado pelo diretor de um hospital municipal, que por ser parente do prefeito (olha o nepotismo aí), articulava suas ações diretamente no Palácio Antônio Lemos? Fora as dezenas de dispensa de licitação, as dívidas imensas da secretaria, a utilização de recursos de convênios para outros programas, o desvio de material comprado por convênios federais para lugares desconhecidos, etc.
Infelizmente quem padece com tal irresponsabilidade é o povo, que morre cotidianamente por falta de assistência básica. E infelizmente, este mesmo povo vota em políticos aventureiros como o atual prefeito.
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