terça-feira, 11 de setembro de 2007

11/09


Hoje fazem 6 anos dos atentados de 11 de setembro, nos Estados Unidos. Esta data marca, sem dúvida, o fim da era neoliberal, iniciada nos anos 80 com a ascenção ao poder de Margareth Thatcher e Ronald Reagan. Os atentados, organizados pela Rede Al Qaeda, forma milimetricamente planejados e, mesmo que não tenham se concretizado completamente, foram marcantes pela derrota simbólica imposta ao poder imperial. Os aviões atacariam o tripé do poder Yankee: o poder econômico (World Trade Center), o poder militar (Pentágono) e o poder político (Casa Branca, poupada pela derrubada do avião). O objetivo foi alcançado: o império ficou em transe, uma guerra insana foi declarada, milhares de novos mlitantes foram recrutados pelas organizaçõe extremistas islâmicas, o Estado Palestino não foi criado, os preços do petróleo chegaram a extratosfera. EUA e Inglaterra torraram bilhões de dólares e libras em um campanha militar contra um inimigo desconhecido, aqueceram as economias de seus países, mas não lograram êxito. Bin Laden, criado pela CIA, ri da cara branca dos americanos/britânicos e segue livre pelo mundo, fortalecendo sua guerra. Será pego um dia? Duvido muito. A lição a ser tirada destes 6 anos de guerra é uma só: a soberba do império não conduzirá a humanidade à paz. A exclusão galopante patrocinada pelo capitalismo imperial, agora renovado, promove a guerra e a destruição do meio ambiente.
A paz tão almejada necessita de uma nova ordem mundial, não mais orientada pelo lucro, e sim pela fraternidade. A fome, a miséria e a desigualdade serão combatidas. Os extremismos somente sobrevivem em condições extremas de desigualdade e exclusão. Enquanto existirem os muito ricos e os miseráveis, haverá espaço para este tipo de pensamento, seja ele o de Geroge Bush e seus falcões, seja ele o de Bin Laden e seus soldados suicidas.

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