Mas, tomando-se como referência os demais integrantes e ideólogos do movimento (João Dória Jr., dentre eles), nada mais natural. É de conhecimento público o racismo das elites paulistas, seu pouco respeito com as populações do norte e nordeste do Brasil, sua auto-suficiência, sua empáfia e seu desejo incontido de ser outra coisa que não brasileiro.
Respeito as elites paulistas não tem por ninguém. Toleram os mineiros, que um dia foram seus aliados. Não gostam dos cariocas, por serem rivais na hegemonia econômica e política do país, além de terem abrigado a capital do país por um tempo. Dos sulistas, tem mais apreço pelos paranaenses, por serem seus vizinhos mais próximos. Odeiam gaúchos e catarinenses. Aos demais habitantes da federação, somente o desprezo.
A atitude do senhor executivo mostra quem é que está cansado, e mostra também porquê. Pela lógica deles, onde já se viu o estado brasileiro gastar rios de dinheiro com bolsa família, saúde e educação para os miseráveis do norte/nordeste, este lugar que não existe? Portanto, se acabarem-se os piauienses, paraibanos, cearenses, alagoanos, sergipanos, paraenses, amapaenses, amazonenses, acreanos e etc, melhor.
Esta auto-proclamada elite, como disse Flávio Aguiar em artigo na Carta Maior, quem nem burguesa consegue ser, com este ato falho do executivo Zottolo, mostra sua verdadeira face: o cansaço seda por ter de conviver com aqueles que consideram inferiores. Eles, como já escrevi em post anterior, deveriam ir para o exterior e lavar latrinas.
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