Anteontem, porém, a manifestação dos estudantes teve outro caráter. Ao invés de mobilizarem-se em defesa da escola de qualidade, ou contra o reajuste das passagens de õnibus, ou pela cassação de Renan Calheiros, ou em defesa do meio ambiente, ou por qualquer coisa que valha o estudante perder um dia de escola, por algo que lhe traga um crescimento moral e cidadão, estudantes do IEP, outrora politizado, saíram as ruas porque querem desfilar em frente a sua escola no Dia da Raça. Pra completar, protaganizaram cenas de algazarra ao depredarem o prédio do CEPC, escola rival do IEP na disputa de bandas escolares.
Tamanha despolitização estudantil foi (des)organizada pela UPES, entidade de caráter cartorial, antigamente composta por assessores especiais do Governo do Estado, cuja única tarefa era vender carterinhas estudantis de meia entrada. Por estarem desempregados após o fim do governo tucano, devem ter recebido ordens para provocar qualquer tipo de confusão na cidade para dar pauta ao jornal O Liberal.
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