Com a visita da Subcomissão de Combate ao Trabalho Escravo do Senado, em atividade em Marabá e Belém, dados que chocam a sociedade paraense: o estado é campeão nesta prática hedionda. Apesar da forte atuação do Ministério do trabalho, o Pará ainda detém cerca de 35% das ocorrências de trabalho escravo do país, seguido de Maranhão e Tocantins. Juntos, estes três estados concentram quase 80% das ocorrências. A maioria das pessoas escravizadas são originárias do Maranhão e Piauí. No Pará, somente este ano, 74 pessoas foram libertadas em ações do Grupo Móvel do Ministério do Trabalho, na zona rural dos municípios de Marabá e Saõ Domingos do Araguaia.
Sou caboclo paraense, cabano como meus antepassados que lutraram pela liberdade, e seguidor de Batista Campos, Fillipe Patronni e Lavor Papagaio. Abicorado estou na ilharga da blogosfera, de onde disparo, ao invés de balas de fuzil e canhão, nomes e verbos contra as injustiças, onde quer que elas estejam.
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