A Comissão Externa do Senado Federal montada pra acompanhar o caso Pagrisa esfriou. Após mais de duas semanas paradas, os parlamentares da chamada bancada escravagista perderam a disposição de negar o inegável. Agora, querem marcar uma reunião com o ministro Carlos Lupi, do Trabalho e Emprego, para fazer algumas exigências. São elas: um pedido para que a empresa fosse excluída da "lista suja" do trabalho escravo, uma consulta sobre a possibilidade de assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho (MPT) estabelecendo metas e prazos para que a empresa sane os problemas constatados pelo grupo móvel e uma sugestão para que uma nova fiscalização do governo federal verifique depois as condições de trabalho na propriedade.
A audiência com o ministro está sendo agendada para a próxima terça feira, 23. deverão comparecer os senadores Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Cícero Lucena (PSDB-PB), José Nery (PSol-PA) e Paulo Paim (PT-RS).
De acordo com informações prestadas por fontes do ministério à imprensa, a reunião no ministério não deverá dar em nada. O Grupo Móvel retomou suas atividades no último dia 15, A Pagrisa ainda não faz parte da "lista suja" de empregadores que passaram por um processo administrativo (com direito a ampla defesa) depois de ter explorado trabalho escravo, o MTE não tem a prerrogativa para firmar um TAC para a "correção" dos crimes praticados pela empresa, não pode atender pedidos específicos de fiscalizações e averiguações ocorrerão com base em novas denúncias ou como acompanhamento das empresas relacionadas.
domingo, 21 de outubro de 2007
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