Na postagem ORM x Y.Yamada: mais um round na batalha tratamos da matéria do jornal da família Maiorana onde se ataca o grupo Y. Yamada. E em matéria recente no Jornal Pessoal, onde versa sobre a decadência do outrora império, Lúcio Flávio Pinto tasca o seguinte trecho:
Há quase um semestre há outro contencioso na praça: os Yamada, o maior grupo econômico genuinamente local (embora de origem familiar japonesa), não aceitaram as imposições que lhe foram ditadas pelo principal executivo das ORM, Romulo Maiorana Júnior. Como punição, a Y. Yamada foi impedida de continuar a veicular seus anúncios na empresa de comunicação, líder no segmento de televisão em função da afiliação à Rede Globo. Ao invés de se submeter ao capricho para voltar à principal mídia, os Yamada simplesmente se restringiram aos outros veículos. E mandaram dizer, depois, que nada perderam desde então, muito pelo contrário. Não voltarão à mídia Maiorana por iniciativa própria.
Mas experimentaram a primeira retaliação quando O Liberal abriu manchete de página, na semana passada, para anunciar que o grupo Yamada era o campeão das reclamações dos consumidores no Procon. Dois dias depois, em espaço mais discreto, o jornal incorporou as explicações do administrador do cartão Yamada, Fábio Oliveira. Ele explicou que no período de mais de um ano, entre agosto de 2006 e setembro de 2007, as 34 lojas do grupo, que tem a maior rede de varejo do Norte do país, venderam 158,6 milhões de mercadorias para as 23,6 milhões de pessoas que atenderam no período. As 373 reclamações protocoladas contra a firma no Procon são, diante desses números, rigorosamente insignificantes. Ainda mais porque, explicou o executivo, 346 delas já haviam sido resolvidas, a maioria no prazo médio de 15 dias. O motivo das queixas era atraso na entrega - ou não entrega - das mercadorias
Em outra circunstância, o jornal dos Maiorana teria aberto a manchete para exaltar uma empresa tão poderosa como a dos Yamada, sem levar em consideração o hábito do consumidor de pouco reclamar e a desatenção da corporação comercial à cidade e aos seus funcionários. Experimentando agora do próprio veneno, de interditar o acesso aos seus veículos, achando que assim imporia pena de morte ao anunciante, que, no entanto, sobreviveu e segue normalmente sua atividade, as ORM podem voltar a novos ataques aos Yamada. Mas já sem a força de antes.
Não sei se Lúcio Flávio lê blogs. Só sei que estamos, em matéria de insight analítico, afinados e mais sutis do que nosso saudáveis concorrentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário