Os jornais locais atacaram duramente no dia de hoje a ocupação dos trilhos da Estrada de Ferro Carajás, administrada pela Companhia Vale do Rio Doce. O movimento, organizado pelo MST exige o aumento dos royalties pagos pela empresa aos municípios mineradores, extinção da Lei Kandir (que dá isenção de ICMS a produtos de exportação), criação de um comitê para avaliar novos empreendimentos minerais no estado, solução para o impasse de Serra Pelada, o fim do fornecimento de minério de ferro às guseiras de Marabá e do Maranhão, criação de uma escola agrotécnica na região, reestatização da companhia e etc.
Os dois jornais diários da capital não contiveram suas tintas. O Diário do Pará falou em “show de inconseqüência e banditismo”. O Liberal disse que “o movimento está usando até crianças na manifestação, inclusive bebês”. Tudo para desqualificar a manifestação.
Porém se formos analisar a pauta de reivindicações, ela mostra conseqüência e maturidade na defesa de um projeto para o estado. Retirando o ponto de reestatização da Vale do Rio Doce, mais polêmico, o restante são pontos que valorizam o estado. Mas, lembremos, quem manda na linha editorial do jornais são os anunciantes, portanto...
Um comentário:
Com certeza, os jornais locais sempre defenderam que destrói nossa terra e leva embora nossas riquezas. Vejam o caso d irmã Dorothy, antes dela ser morta era pointada como o capeta, mas como morreu e houve uma atenção da imprensa mundial,a imprensa locl mudou de opiniõa e noticou, senão a teriam esquecido
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