No seu caderno Poder, o auto intitulado “melhor do norte e nordeste” dedica duas matérias para defender as oligarquias agro-extrativistas do Pará. Na primeira, destaca a crise do setor madeireiro de Tomé Açu e através da voz de um suposto madeireiro lança a pérola: “O que o governo, a grande imprensa e os ecologistas têm que entender, é que não é o madeireiro quem está devastando, desmatando as florestas.” Então eu pergunto: quem está devastando a floresta, cara pálida? Outra pérola diz respeito a uma afirmação sobre a queda da quantidade de madeira extraída, que caiu pela metade em cinco anos. Quanto anos mais os madeireiros pensam que poderão extrair madeira em grande quantidade?
O que o jornal faz é defender a manutenção da monocultura na amazônia, enganando o leitor para que não perceba que a este tipo de prática econômica mantém a miséria no interior e a amplia na capital e nas cidades-pólo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário