Até o momento, 4 ministros do Tribunal votaram a favor da continuação do julgamento. Segundo o ministro Paulo Cezar Peluso, “se fosse [a renúncia] um ato praticado no início do processo, no meio do processo, eu não teria nenhuma dúvida em dizê-lo absolutamente conforme com a ordem jurídica”. “A conveniência de ser julgado por um juízo de iguais não deve ter surgido às vésperas do julgamento no Supremo.”, completou o ministro.
O julgamento foi paralisado agora há pouco a com o pedido de vistas da ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha.
“Considero um escárnio para com a justiça brasileira e especialmente para com o Supremo Tribunal Federal.”, disse o ministro Joaquim Barbosa, relator da ação (foto). “Ele tem o direito de renunciar ao mandato, mas é evidente a segunda intenção. O que ele quis foi impedir que a justiça se pronunciasse, uma renúncia a cinco dias do julgamento tem como objetivo precisamente isso: impedir que a justiça funcione”.
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